segunda-feira, junho 30, 2008

A birra

Há alguns dias atrás fiz birra com uma pessoa próxima. Daquelas em que se cruzam os braços, cerram os dentes e se pronuncia um olhar ameaçador. E, claro, chateei-me a sério. Finalmente, fiquei sozinha e comecei a pensar no assunto. Realmente, tinha exagerado, não era coisa para tanto, parecia uma criança! Mas, depois lembrei-me que as crianças são os seres mais sinceros do mundo e que não usam os artifícios dos adultos para encobrir o que sentem, uma opinião ou mesmo uma birra. Fiquei contente: fui sincera com o outro, honesta comigo e libertei a raiva.

Afinal, "devemos guardar o melhor do pior de nós para aqueles de quem mais gostamos".

Façam muitas birras. Pronto, muitas não mas, algumas. :p

domingo, junho 29, 2008

Today's mood

Dirty Dancing - (I've had) The time of my life

Boy: Now I've had the time of my life
No I never felt like this before
Yes I swear it's the truth
and I owe it all to you

Girl: 'Cause I've had the time of my life
and I owe it all to you

Boy: I've been waiting for so long
Now I've finally found someone
To stand by me

Girl: We saw the writing on the wall
As we felt this magical fantasy

Both: Now with passion in our eyes
There's no way we could disguise it secretly
So we take each other's hand
'Cause we seem to understand the urgency

Boy: just remember

Girl: You're the one thing

Boy: I can't get enough of

Girl: So I'll tell you something

Both:This could be love because

(CHORUS)
Both: I've had the time of my life
No I never felt this way before
Yes I swear it's the truth
And I owe it all to you

Girl: With my body and soul
I want you more than you'll ever know

Boy: So we'll just let it go
Don't be afraid to lose control

Girl: Yes I know whats on your mind
When you say:
"Stay with me tonight."

Boy: Just remember
You're the one thing

Girl: I can't get enough of

Boy: So I'll tell you something

Both: This could be love because

Both: (CHORUS)

Both: 'Cause I had the time of my life
And I've searched through every open door
Till I've found the truth
and I owe it all to you


Sim, muito muito pirosa! E sabe tão bem :)

lalalalalala

sexta-feira, junho 27, 2008

Diário de um adolescente com borbulhas: 5

"Querido diário

Hoje soube pelo meu pai que, como exemplo - acho eu - de todos os cotas da família, terei de ter uma carreira de sucesso. Imaginava, por aquilo que vejo nele, que uma carreira de sucesso seja ganhar muito dinheiro, fazer férias nas Caraíbas, e ter um automóvel utilitário do género BMW (ou coisa assim). Mas, não. Esses sinais exteriores são vícios, disse o meu pai, e ele acha mesmo, que foram esses maus hábitos que me encaminharam para a preguiça. A que maus hábitos estaria a referir-se? Aos dele?
Mas sempre fiquei a saber que uma carreira de sucesso é trabalhar muito. E estou desiludido. Não por trabalhar, claro. Mas porque não deixo de sentir que, quando o meu pai fala duma carreira de sucesso, ele espera tão pouco de mim que nem imagina que eu possa ter sucesso com uma família, com a minha namorada, com as minhas dúvidas e até, um dia, com as malditas borbulhas que não se cansam de me provocar.
Querido diário, o melhor que esperam de nós é que tenhamos uma carreira de sucesso. Porque será que eles nunca esperam que sejamos capazes de fazer mais do que aquilo que eles próprios foram capazes?..."

in Tudo o que o amor não é
Eduardo Sá

Uma boa leitura que nos faz deixar de ser estrábicos no que diz respeito às relações.

terça-feira, junho 24, 2008

Hoje

Muito, muito furiosa!!!!

Apetece-me partir coisas e gritaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!!!!!

domingo, junho 22, 2008

O milagre da vida

Com muita frequência nos queixamos porque estamos cheios de problemas. E desabafamos ao pensamento: "Que inferno de vida!".
Bem, o nosso nascimento é o resultado da união de um óvulo e um espermatozóide. Mas analisemos a questão mais profundamente: existem milhões de óvulos e cem milhões de espermatozóides. Matematicamente, nascermos é uma probabilidade de 1 para 10 elevado a 256. Segundo esta ciência, é improvável que nasçamos. Como seres improváveis que somos devíamos estar radiantes por esta oportunidade. A vida não é fácil, é um facto. Mas é esse facto que a torna desafiante. Basta encarar o desafio de outra perspectiva. Acabaram-se as lamentações, o que já está é passado. Vivamos o presente com a clareza que lamentar, resmungar e negar não irá facilitar o desafio, pelo contrário. Nem sempre é fácil manter este optimismo, é uma questão de treino e controlo - controlo esse que nem sempre existe. Apreciar o que já temos, sonhar com mais e relativizar os problemas é um princípio.

Afinal, somos uma improbabilidade não concretizada e temos o dever de desfrutar da vida.

quarta-feira, junho 18, 2008

Falta de.... muita coisa!

Todos temos o direito de nos divertirmos bem como temos o direito de o fazermos como quisermos. Porém, esse direito termina quando outros (inocentes) estão implicados.

Não consumo bebidas alcoólicas porque não posso, mas honestamente também não faço muita questão. Faço-o de quando em quando e muito controladamente. Não crítico quem consome, não crítico quem fica embriagado, embora discorde. Mas, que direito tens tu de conduzir embriagado quando não és o único a frequentar a estrada? Que direito tens tu de provocar um acidente, de ferir pessoas que nada têm a ver com o teu divertimento? Que direito tens tu de tirar vidas? A resposta parece-me clara... E não, não acontece só aos outros!

Até pode parecer uma ideia óbvia. Mas se fosse assim tão óbvia o índice de criminalidade deste género seria diferente, certamente. Não passa só pela consciência de cada, é uma questão de ser ou não inteligente e anda por aí muita gente a precisar de subir os seus níveis de inteligência.


quarta-feira, junho 11, 2008

Portugal 3 - 1 República Checa

Espectadores:

Tios: Zé e Cesaltina
Primos: Leal, Luísa, Catarina, Gabriela, Alexandre
e Eu.

Sentados confortavelmente no sofá estávamos todos inquietos antes do jogo começar. Preparámos a televisão, ligámos o sistema de som e era mais que certo que passaríamos todos uma tarde muito agradável em família.

Aos 8 minutos gritámos goooooolo. Estávamos histéricos, principalmente a Catarina! Aos 17 minutos golo da República Checa, "Eu logo vi que era chouriça a mais para 10 tostões" - comenta a tia. "Nãããããããããããããão! Opá, eu não acredito! Fogo!" - grita histericamente a Catarina.
"Catarina, não és a única que estás na sala! Os outros também querem ouvir!" - tenta controlar a Luísa.

Chega o intervalo e lá vamos para a cozinha Alentejana comer o pão, acabadinho de sair do forno a lanha, que a tia esteve a fazer. É claro que as surpresas gastronómicas não ficam por aqui: tarte de cereja, salada de batata (que eu adoro!!), bolo de cerveja, etc. É sempre tudo tão bom e a verdade é que a tia Cesaltina é uma óptima cozinheira, e tem sempre uma surpresa preparada. Melhor ainda é ver a mesa oval, praticamente completa, e a partilha de piadas enquanto se corta mais uma fatia de bolo. É rir na certa.

Lá vamos nós para a segunda parta com o estômago (mais que) satisfeito. Gritamos golo mais duas vezes e outras tantas pedimos à Catarina para se acalmar.

Fim do jogo, todos abandonam o estádio. Todos menos eu e a Catarina. Pois é, faltava a sessão de filme de terror, da qual mais ninguém nos quis acompanhar, para acabar a tarde em beleza.

Jantar.

Conversas de serão (que sabem muito bem).

É muito bom quando passamos momentos tão agradáveis em família e quando nos damos todos tão bem. Os jogos são os acessórios para partilharmos a euforia e, neste caso, um fim de tarde.

E viva a família Guerreiro :)

segunda-feira, junho 02, 2008

Eu, tu, todos

Cada vez tenho mais a certeza que vivemos num mundo de gente que só se preocupa com o próprio umbigo. Assim que pode dispara os seus problemas em todos os sentidos sem se quer se preocupar se o outro está ou não a precisar de desabafar.

É fácil julgar, é fácil criticar, é fácil apontar o dedo… E onde está a compreensão? Onde está a capacidade de encaixe? Onde está a tolerância? É normal (e saudável) fazermos birras e amuarmos porque libertamos o que nos está a incomodar. Porém, é razoável que olhemos em volta e pensemos que os outros também têm o direito de fazer a birra. Mas, todos erramos e não quero apontar o dedo a ninguém, parto do princípio que o perdão (quando genuíno) é uma característica dos fortes. A bondade é uma questão de inteligência e um exercício de sabedoria. Só as pessoas que se enganam toleram os erros, porque sem eles nunca se transformam. Por outras palavras, reconhecer um erro é assumir a esperança de fazer melhor.*

A capacidade de encaixe e tolerância exigem uma certa maturidade e nem todos a têm. Pormo-nos no lugar do outro é, muitas vezes, desconfortável. Contudo, se perdermos algum tempo a discorrer sobre o assunto e a ouvirmos o outro muitos mal entendidos não existiriam. Nunca se cresce sem se sentir que se está atrasado em relação a, pelo menos, um desejo. E sem passar pela berma de inúmeros desgostos. Não se cresce à margem dos remorsos (que, para mais, resultam da distância que vai entre tudo o que sonhámos e aquilo que, sobretudo, nunca deixou de ser um sonho).*

Por tudo isto e muito mais, tento fazer um esforço (genuíno) para nunca impor o meu problema, tentar ver o lado positivo e sobretudo, ser compreensiva e tolerante. É esta a atitude que gostaria que tivessem comigo.


* Eduardo Sá

domingo, junho 01, 2008

Hoje

Acabei de tirar um peso dos ombros.
Sinto-me leve... :)

Hoje

Não gosto dos Domingos.




E não é por ser véspera de segunda-feira.