quarta-feira, novembro 30, 2005

Provável


Os teus desejos mais íntimos querem-se revelar, tu queres controlá-los... não os queres demonstrar... Porém, chega a um ponto que não enganas ninguém, toda a gente percebeu!



Como não se percebe bem o que se diz nas fotos, uma vez que isto não é um photoblog, aqui fica "Não vou olhar... Ups, é mais forte que eu!" (ou então cliquem em cima da imagem que se vê melhor).



Um obrigada ao mano que teve a pciência de me aturar e cumprir todas as minhas exigências ;)

terça-feira, novembro 22, 2005

Louco

Nunca tiveste um pensamento louco? Algo que quisesses mesmo fazer, mas não fazes porque não tens coragem... No instante em que tiveste o pensamento visualizaste mesmo a situação. Sim, querias mesmo fazer aquilo, mas não fazes porque qualquer coisa te impede, nem que seja a vergonha perante os outros que isso te causaria.
Um "verdadeiro" louco cria situações no seu imaginário e comporta-se como se se tratassem da realidade. Comporta-se como quer.
Se tu achaste o teu pensamento um devaneio és um louco. É claro que existem estados, níveis de loucura, mas não deixam de ser loucura, ma vez, que tu tiveste consciência disso.
Talvez a diferença entre um "verdadeiro" louco e tu é que tu tens consciência da realidade (embora nem sempre)... és, portanto, um louco encoberto.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Subtilezas

Hoje está calor.
É final de tarde,
O Sol e o Mar unem-se no fundo do horizonte.
À minha volta crianças brincam e dão gargalhadas.

Estou com frio,
O calor não me aquece.
Por que será?

Chego a casa.
Inesperadamente encontro-te.
Recebo O abraço.
Ainda nos teus braços sorris-me com O olhar.

Sinto-me quente;
Agora percebo.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Politiks


Cada um de nós tem uma política. Política essa que varia, pois, de pessoa para pessoa e que pretende com que encontremos o nosso espaço no mundo. Para onde vamos ninguém sabe, estamos simplesmente por nossa conta (ou não).
Dos vários caminhos que temos à nossa escolha seguimos por um, de acordo com a nossa política. Ela não é permanente e ainda bem.
Por que nos julgam se escolhemos um caminho, ou fazemos algo que sai da nossa rotina habitual? Por que temos de ser previsíveis? Por que ter uma atitude "má" na política de outra pessoa tem de ser necessariamente má? E se for? Talvez não seja mau de todo... ao regredirmos temos a possibilidade de aprender, corrigir e passar para o nível seguinte.
Odeio que julguem, que tirem conclusões sem conhecimento de causa, não de uma causa qualquer, mas da VERDADEIRA causa, seja lá do que for e de quem for...
Temos, apenas, políticas diferentes e é isso que enriquece o mundo (pelo menos o meu).


i don't know if i am on the right way, but i'll keep walking, maybe it's an imperfect way... sorry, imperfection is my perfection!

terça-feira, novembro 15, 2005

Semente

"Transformo o choro
em alegria esfuziante,
a alegria dos loucos, secamente vibrante
como um insecto do deserto.
O lugar do choro ocupo-o
com um riso que é só meu,
construção de séculos, para além de todo o espaço,
para além de mim.
Resta uma intuição última de semente
à beira d'água enternamente."

Primo Luís Guerreiro in "Eu Enquanto Terra..." (obra póstuma)

... a tua ausência dói.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Neurónios, uma complexa Sociedade


A razão porque as pessoas mais inteligentes são as mais complicadas!

Muita gente critica o facto de haver pessoas com poucos neurónios, mas esquecem-se das que têm neurónios a mais... Ah "pzé"... e que estão lá para confundir o resto do "pessoal". Esta deficiência no cérebro humano afecta até as pessoas mais inteligentes, aliás estas são as mais afectadas.
Ora vejamos porquê:
- Imaginemos uma sociedade perfeitamente organizada, cada um cumpre a sua função, casa haja uma função para cada um. Se houver mais que uma função essas tarefas já não serão perfeitamente elaboradas, pois a atenção é divida pelas mesmas. Neste caso o neurónio não dá conta do recado. Porém, se há mais neurónios que tarefas, aí temos um grande problema... Haverá neurónios que ao não terem nada para fazer, vão importunar os outros (normalmente, são os mais preguiçosos e que deixam as funções para os mais trabalhadores). Os importunadores gostam espcialmente de entrar em cena quando há uma situação complicada para resolver, que até poderia ser fácil, caso eles não existissem.
Por vezes, os trabalhadores conseguem pôr os imoportunos no seu "devido lugar" (ou seja, quietinhos, de reserva caso um trabalhador adoeça), e a situação fica bem resolvida! Contudo, quando os trabalhadores andam numa época de muito esforço, por vezes, não conseguem vencer os outros... e a situação fica mal resolvida...

Detecta tu mesmo uma pessoa com neurónios a mais!

Descansa

Abandona os sentimentos de culpa.
Na realidade, eles são coisas que simplesmente não precisas de carregar.