quinta-feira, agosto 30, 2007

Descoberta

Às vezes precisamos que nos despertem o inconsciente (existindo vários métodos para tal). Eu escolhi o meu e, nem sei como hei-de descrever: é como se eu visse de fora toda a minha vida, a minha alma, como se visse um filme a passar à minha frente em que eu sou a personagem principal e vejo quais são os meus principais erros, o meu calcanhar de Aquiles.

Depois do inconsciente desperto há uma sensação de alívio, pois posso mudar o que está mal.

E, tudo depende de mim.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Tempo


Caminhos que nos levam ao destino, caminhos que retrocedem (lá tenho eu de voltar a percorrê-lo, ao menos aprendemos com os erros).

Às vezes tenho a sensação que o tempo passa muito depressa... Oiço "Pára! Pára!". Quero um botão para parar o tempo; para estar com os que mais gosto; fazer tudo o que quero fazer com cada um; ter tempo para aquela conversa. Mas, como é do saber popular: o tempo não pára.

Só me resta aproveitar.
Pensamento penoso.

terça-feira, agosto 21, 2007

king


O pássaro que tem a mania que é o rei da gaiola.

sexta-feira, agosto 17, 2007

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Devia ser Agosto todos os meses. Como é época de férias as lojas baixam significativamente o preço dos bens e consegui um feito que nunca pensei.

Estou determinada a fazer uma "audioteca" de originais (ou seja, em vez de fazer downloads vou à loja comprar os cd's); é claro que isto fica muito caro, especialmente no nosso país onde o acesso a este tipo de bens, incluindo os livros, é extremamente caro. Mas, este mês consegui comprar 4 cd's (Coldplay - A rush of blood to the head; Parachutes e X&Y - INXS - Switch) por €31 (sendo que um deles me custou €2,90)! E quase que aposto que ainda tiveram lucros.

Enfim, fiquem atentos! ;)

sábado, agosto 11, 2007

Colors #1


"Look at the stars
Look how they shine for you
And everything you do
Yeah, they were all yellow"







segunda-feira, agosto 06, 2007

"Pah, às vezes somos engandos" (Wtf???)

Estava eu a ouvir os horrores do Jornal da Noite quando vi e ouvi uma reportagem que me deixou estupefacta.
Então, a reportagem era sobre carteiristas de Lisboa que "atacam" nesta época sendo os principais predadores os turistas. Até aqui tudo bem. Para rematar a noticia decidiram fazer uma entrevista a um carteirista e o discurso dele era qualquer coisa do género:

"Isto não é trabalho para qualquer um, temos de aprender muito (técnicas, formas de abordagem, etc). Preferimos os turistas porque têm sempre objectos de valor e/ou dinheiro. Os idosos depende: como é óbvio não roubo os mais aleijadinhos. É claro, sou contra so assaltos em que as crianças estão presentes, mas isso acho que ninguém devia fazer [só falta dizer: "é um crime!" para tudo se tornar ainda mais ridículo], eu não sou desses! Nós escolhemos as pessoas consoante aquilo que aparentam, mas pah, às vezes somos enganados [ah pois é meu amigo, as aparências iludem] e voltamos para casa de mãos a abanar. Isto [o "negócio", suponho] anda mal... Às vezes mais vale ficar em casa. Olhe, é a vida que temos..."

Vamos lá mas é deixar de enganar os senhores carteiristas. Eles só querem cumprir a sua função dignamente!

Que lata!

quinta-feira, agosto 02, 2007

Coisas do Arco da Velha

A família estava reunida; várias gerações. Cada um contava as suas aventuras "naquele tempo é que era difícil (...)". A conversa vai-se desenrolando, as histórias vão surgindo, até que se chega àquelas que "até hoje não encontrei resposta".

"Estava no meu quarto, à noite, quando VI uma pessoa conhecida à beira da minha cama. Olhou para mim e foi-se embora. Não me conseguia mexer tal era o medo. No outro dia essa pessoa falecera."

"A casa era comprida e todos estavam na cozinha. Este era o único espaço onde existia luz. Era de noite. Decidi que havia de ir ao último quarto da casa, não me lembro fazer o quê. A meio do corredor há uma porta que separa a casa. Quando tentei passar essa porta parecia que estava perante uma força qualquer que não me deixava abrir a porta. Essa força "lutava comigo": umas vezes estava quase a conseguir abri-la, outras não. Até que parei. Toquei ao de leve e ela abriu-se completamente, como se nada a impedisse de o fazer. Voltei a correr para a cozinha e não disse nada a ninguém."

"etc."

Por muito sépticos que sejamos há sempre qualquer coisa bizarra que não conseguimos explicar "e olha que eu não acredito nestas coisas". Mas, sempre que se contam estas histórias, e num ambiente propicio, a adrenalina sobe e há uma mistura de medo com a sensação de desafio. Emoções estranhas, mas "agradáveis".

O pior é quando se está sozinho (como eu agora) e a nossa mente, por muito que a gente queira, não desliga. Enfim, há sempre uma almofada para agarrar e um lençol para cobrir a cabeça (ou não).

E tu? Qual a tua história do arco da velha?