domingo, outubro 19, 2008

Quotidiano

Por vezes, fico completamente perdida. Qualquer atitude, qualquer palavra, mesmo sendo com a melhor das intenções, é distorcida e mal interpretada. Não sendo pretensiosa (até porque já me disseram várias vezes), admiro a minha capacidade de encaixe. E por que só eu tenho de ter essa capacidade? Por que só eu tenho de me conformar e resignar ao injusto e absurdo do quotidiano? Deixemos que os outros sejam aquilo que pensam que são, sem os incomodar.

A vida corre à velocidade da luz, é impossível descortinar a verdadeira essência das coisas. Desculpa, mas eu não sou Deus.



E na minha cabeça lateja em sinal de conforto: Deixamos o melhor do pior de nós para aqueles de quem mais gostamos.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Conversas de messenger...

"Sara diz (20:38):
é q se torna mais fácil escrever, sem que a outra pessoa nos veja
Sara diz (20:38):
que falar cara cara
Sara diz (20:39):
embora, e apesar de tudo, prefira o contacto pessoal em vez deste, virtual
Pedro diz (20:40):
sara, nunca pode ser mais facil
Sara diz (20:40):
é mais destemido
Pedro diz (20:40):
é mais conveniente e, mtas vezes, mais cobarde
Sara diz (20:40):
chama-lhe cobarde
Sara diz (20:40):
mas é mais fácil
Sara diz (20:41):
enfim, eu sempre gostei mais do backstage
Sara diz (20:41):
n é gostar
Sara diz (20:41):
é sentir-me mais confortável
Sara diz (20:41):
e menos vulnerável
Pedro diz (20:42):
mas é exactamente a vulnerabilidade q nos faz pessoas
Pedro diz (20:42):
só a partir do momento em q consegues estar vulneravel perante outra pessoa é q estás a partilhar
Sara diz (20:43):
acabaste de dizer a verdade doa dia!

(...)

Pedro diz (20:48):
a sensação de vulnerabilidade é mt agressiva
Pedro diz (20:49):
é uma sensação de desprotecção."

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